quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cancro do Colo do Útero

quinta-feira, 27 de maio de 2010
São diagnosticadas anualmente cerca de 500.000 cancros do colo do útero em todo o mundo e 250.000 mulheres morrem por esta doença neste período de tempo (o equivalente a quase 685 mulheres por dia ou 30 por hora).
Na Europa, são anualmente diagnosticados cerca de 33.500 cancros do colo do útero e 15.000 mulheres morrem em consequência da doença por ano (o equivalente a 40 mulheres por dia e duas mulheres por hora).
Apesar do rastreio para a detecção numa fase inicial, o cancro do colo do útero permanece a segunda maior causa de morte (a seguir ao cancro da mama) entre mulheres jovens (idades compreendidas entre os 15 – 44), na Europa.
O cancro do colo o útero é causado exclusivamente pelo Papilomavírus Humano.
Estima-se que aproximadamente 70% de pessoas sexualmente activas serão expostas ao Papilomavírus Humano num determinado momento das suas vidas, frequentemente na adolescência ou na fase de jovens adultos.
A vacina do cancro do colo do útero cobre os tipos de Papilomavírus Humanos que causam 75% dos casos de cancro do colo do útero.
Estudos aplicando modelos matemáticos nos EUA demonstraram recentemente que a vacinação contra o cancro do colo do útero pode prevenir até 91% destes cancros cujos vírus são cobertos pela vacina, dependendo da estratégia de vacinação.
A primeira vacina contra o cancro do colo do útero foi aprovada nos EUA em Junho de 2006 e na União Europeia em Setembro de 2006. Até à data, foi aprovada em 55 países a nível mundial.


O QUE É O CANCRO DO COLO DO ÚTERO?
O colo do útero faz parte do aparelho reprodutor feminino. É a parte inferior e mais estreita do útero (órgão oco, em forma de pêra, situado no abdómen inferior), que liga o corpo do útero à vagina. O colo do útero passa por diversas alterações ao longo da vida da mulher (puberdade, parto, menopausa). A região onde a parte externa do colo do útero (exocolo do útero) encontra a parte interna (endocolo do útero), é muito sensível. É nesta região que começa a maior parte dos cancros do colo do útero.


FACTORES DE RISCO
Os médicos nem sempre conseguem explicar por que é que algumas mulheres desenvolvem cancro do colo do útero e outras não.
Contudo, sabe-se que uma mulher com determinados factores de risco está mais predisposta do que outras a desenvolver cancro cervical. Um factor de risco é algo que aumenta a possibilidade de se vir a desenvolver a doença. Estudos efectuados identificaram alguns factores que podem aumentar o risco de desenvolver cancro do colo do útero. Quando presentes em simultâneo, estes factores aumentam ainda mais o risco:
• Vírus do papiloma humano (HPV): a infecção por HPV é o principal factor de risco para o cancro do colo do útero. O HPV é um conjunto de vírus que pode infectar o colo do útero. As infecções por HPV são muito frequentes. Estes vírus podem ser transmitidos de pessoa para pessoa através de contacto sexual, sendo que a maioria dos adultos já foi num dado momento da sua vida infectada com HPV. Alguns tipos de HPV podem provocar alterações nas células do colo do útero, alterações essas que podem originar verrugas, cancro e outras complicações genitais. Os médicos devem verificar se há sinais de HPV, mesmo que não existam verrugas ou outros sintomas. Se uma mulher tiver uma infecção por HPV, o médico pode sugerir algumas formas de evitar o contágio a outras pessoas. O exame de Papanicolau pode detectar alterações nas células do colo do útero causadas por HPV. O tratamento destas alterações celulares pode evitar o desenvolvimento de cancro do colo do útero. Existem vários métodos de tratamento, designadamente congelar ou queimar o tecido infectado. Pode também ser utilizada medicação. A vacinação das mulheres entre os 9 e os 26 anos protege-as de dois subtipos de infecção por HPV, que provocam cancro do colo do útero. Em Portugal esta vacina passou a fazer parte do Plano Nacional de Vacinação.
• Não realizar o exame de Papanicolau regularmente: o cancro do colo do útero é mais frequente em mulheres que não realizam periodicamente o exame de Papanicolau. Este exame possibilita a detecção de células pré-cancerígenas. O tratamento das alterações cervicais pré-cancerígenas previne, muitas vezes, o desenvolvimento de cancro.
• Sistema imunitário enfraquecido (o sistema de defesa natural do organismo): as mulheres infectadas com VIH (o vírus que provoca SIDA) ou sob medicação inibidora do sistema imunitário, apresentam risco aumentado de desenvolver cancro do colo do útero. Nestas mulheres, os médicos recomendam o rastreio regular do cancro do colo do útero.
• Idade: o cancro do colo do útero ocorre com maior frequência a partir dos 40 anos de idade.
• História sexual: as mulheres que tenham tido muitos parceiros sexuais apresentam risco aumentado para o desenvolvimento do cancro do colo do útero. As mulheres que tenham tido relações sexuais com homens que, por sua vez, tenham tido muitas parceiras sexuais, apresentam também maior risco de desenvolver cancro do colo do útero. Em ambos os casos, o risco é acrescido, uma vez que estas mulheres têm maior risco de infecção por HPV.
• Tabagismo: as mulheres fumadoras com infecção por HPV apresentam um risco acrescido de desenvolver cancro do colo do útero.
• Tomar a pílula durante longos períodos de tempo: tomar a pílula durante longos períodos de tempo (5 anos ou mais) pode aumentar o risco de desenvolver cancro do colo do útero, em mulheres infectadas por HPV.
• Ter muitos filhos: estudos efectuados sugerem que as mulheres infectadas por HPV que tenham muitos filhos, podem apresentar risco acrescido para o desenvolvimento de cancro do colo do útero.
• O dietilestilbestrol (DES) pode aumentar o risco de desenvolver uma forma rara de cancro do colo do útero e outros tipos de cancro do aparelho reprodutor feminino, em crianças do sexo feminino expostas a este fármaco antes do nascimento. Nos Estados Unidos, o DES foi administrado a mulheres grávidas, entre 1940 e 1971 (actualmente não é prescrito a mulheres grávidas).
As mulheres que pensem estar em risco de desenvolver cancro do colo do útero, devem debater esta questão com o seu médico e podem, eventualmente, marcar um exame médico completo.

SINTOMAS
Infelizmente, o cancro do colo do útero pode não apresentar quaisquer sintomas ou sinais até atingir uma fase avançada.
Os sintomas e sinais de cancro do colo do útero pode incluir:
• Hemorragia vaginal anormal
- à Hemorragia entre períodos menstruais regulares.
- à Hemorragia após relação sexual, irrigação vaginal ou exame pélvico
- à Períodos menstruais mais prolongados e intensos do que anteriormente
- à Hemorragias após a menopausa
• Dor durante as relações sexuais
• Corrimento vaginal anormal
• Dores pélvicas

Assim, se tiver algum destes sintomas ou sinais, é importante consultar rapidamente o seu médico. No entanto, estes podem estar também associados a outras causas.


FORMAS DE DETECÇÃO
O rastreio é fundamental para detectar alterações cervicais antes da manifestação de sintomas. O rastreio permite ao médico detectar células anómalas antes do cancro se desenvolver. A identificação e o tratamento de células anómalas pode prevenir a maioria dos cancros cervicais. O rastreio pode, também, ser útil para detectar cancros precoces, numa altura em que o tratamento tem maior probabilidade de ser eficaz.
Nas últimas décadas, o número de casos de cancro do colo do útero diagnosticados anualmente tem vindo a diminuir, fenómeno que os médicos atribuem sobretudo ao sucesso do rastreio.
Os médicos recomendam às mulheres que efectuem regularmente o exame de Papanicolau, de forma a reduzir o risco de desenvolver cancro do colo do útero. O exame de Papanicolau (por vezes designado por esfregaço Papanicolau ou esfregaço cervical) é um procedimento simples utilizado para analisar as células cervicais que, em geral, não é doloroso. O exame de Papanicolau realiza-se num consultório médico ou clínica, durante o exame pélvico. O médico ou a enfermeira recolhe (“raspa”) uma amostra de células do colo do útero, colocando-as, posteriormente, numa lâmina de vidro (esfregaço). Num tipo novo de exame de Papanicolau (citologia líquida), as células são mergulhadas num pequeno recipiente com líquido; um aparelho especial coloca as células nas lâminas. Nos 2 tipos de exame de Papanicolau, o laboratório analisa ao microscópio as células nas lâminas para detecção de quaisquer anomalias.


DIAGNÓSTICO
Se uma mulher apresentar um dos sintomas típicos ou um resultado do exame de Papanicolau que possa sugerir a presença de células pré-cancerígenas ou de cancro do colo do útero, o médico irá certamente sugerir outros procedimentos para obter o diagnóstico, designadamente:
• Colposcopia: utilização de um colposcópio para analisar o colo do útero. O colposcópio associa uma luz brilhante a uma lente de aumento para facilitar a visualização do tecido. Não é inserido na vagina. Em geral, a colposcopia realiza-se num consultório médico ou clínica.
• Biópsia: o médico recolhe tecido para proceder à pesquisa de células pré-cancerígenas ou cancerígenas. A maioria das biópsias são feitas no consultório médico mediante anestesia local. Posteriormente, o tecido será examinado por microscopia por um patologista.
o Biópsia por punção: o médico utiliza um dispositivo oco e afiado para retirar pequenas quantidades de tecido cervical.
o LEEP: o médico utiliza um fio eléctrico com laço para cortar uma porção fina e arredondada de tecido.
o Curetagem endocervical: o médico utiliza uma cureta (pequeno instrumento em forma de colher) para raspar uma pequena amostra de tecido do canal cervical. Pode utilizar-se uma escova fina e macia em vez da cureta.
o Biópsia em cone: o médico recolhe uma amostra de tecido em forma de cone. A biópsia em cone, ou conização, permite ao patologista observar se existem células anómalas no tecido abaixo da superfície do colo do útero. Este exame pode ser feito no hospital mediante anestesia geral. A biópsia em cone pode ainda ser utilizada para remover uma zona pré-cancerígena.
A remoção de tecido do colo do útero pode provocar hemorragia ou corrimento. Regra geral, a zona cicatriza rapidamente. A mulher pode sentir alguma dor, semelhante às dores menstruais, e desconforto que é possível aliviar com medicação.

TRATAMENTO
As mulheres com cancro do colo do útero podem ser tratadas através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, radioterapia com quimioterapia ou uma combinação dos três métodos.
Em qualquer estádio da doença, as mulheres com cancro do colo do útero podem ser medicadas no sentido de controlar a dor e outros sintomas, para aliviar os efeitos secundários dos tratamentos e para atenuar problemas práticos e emocionais. Este tipo de tratamento é designado por cuidados de suporte, gestão dos sintomas ou cuidados paliativos.
Poderá, também, querer falar com o seu médico sobre a possível participação num ensaio clínico, um estudo de investigação de novos métodos de tratamento.

Cirurgia
A cirurgia trata o cancro localmente, no colo do útero e na área adjacente ao tumor.
A maioria das mulheres com cancro do colo do útero precoce é submetida a cirurgia para remover o colo do útero e o útero (histerectomia total). Contudo, em estádios de evolução muito precoces (estádio 0) de cancro do colo do útero, pode não ser necessário realizar uma histerectomia. Entre outras formas de excisão do tecido cancerígeno contam-se a biópsia core, a criocirurgia, a cirurgia laser ou LEEP.
Algumas mulheres necessitam de efectuar uma histerectomia radical. Na histerectomia radical é removido o útero, o colo do útero e parte da vagina. Tanto na histerectomia total como na histerectomia radical, podem remover-se as trompas de Falópio e os ovários. A este procedimento dá-se o nome de salpingo-ooforectomia.
É ainda possível remover os gânglios linfáticos adjacentes ao tumor, para determinar se contêm células cancerígenas. Se tal acontecer, a doença poderá ter-se disseminado para outras regiões do organismo.

Radioterapia
A radioterapia (terapia por radiação) utiliza raios de alta energia para matar as células cancerígenas, afectando apenas as células da região tratada.
As doentes podem ser submetidas a radioterapia, radioterapia com quimioterapia ou quimioterapia com cirurgia. Para um pequeno número de mulheres que não possam ser submetidas a cirurgia por motivos clínicos, o médico pode sugerir a radioterapia como alternativa à cirurgia. A maioria das mulheres com cancro disseminado é submetida a radioterapia com quimioterapia. Para cancros que atingiram órgãos distantes, apenas a radioterapia é eficaz.
Para tratar o cancro do colo do útero os médicos utilizam dois tipos de radioterapia:
Radiação externa: a radiação é aplicada com um aparelho de grande dimensão que dirige a radiação para a área do tumor. A maioria das pessoas que recebe radiação externa é tratada 5 dias por semana durante 5 a 7 semanas, em regime de ambulatório.
Radiação interna (radioterapia intracavitária): os implantes (constituídos por uns tubos finos) são colocados na vagina, durante algumas horas ou até 3 dias; estes contêm uma substância radioactiva. Durante este tratamento, o doente fica hospitalizado alguns dias. Para proteger as outras pessoas da exposição à radiação, os doentes não podem ter visitas ou só podem tê-las durante um curto período de tempo, enquanto o implante estiver aplicado. Uma vez removido o implante, não fica qualquer radioactividade no organismo. A radiação interna pode ser repetida duas ou mais vezes, durante várias semanas.


Quimioterapia
A quimioterapia utiliza fármacos anti-neoplásicos para matar as células cancerígenas. É considerado um tratamento sistémico, uma vez que os fármacos entram na corrente sanguínea e afectam as células de todo o corpo. No tratamento do cancro do colo do útero é usual combinar a quimioterapia com a radioterapia. Em cancros que se disseminaram para órgãos distantes pode utilizar-se apenas quimioterapia.
Os fármacos anti-neoplásicos usados no tratamento do cancro do colo do útero são geralmente administrados por via intravenosa. Regra geral, as mulheres são submetidas ao tratamento no hospital em regime de ambulatório, no consultório médico ou em casa. Durante o tratamento, as doentes raramente necessitam de ser hospitalizadas.

EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
Tendo em conta que, muitas vezes, o tratamento causa danos ao nível dos tecidos e das células saudáveis, é comum o aparecimento de efeitos secundários indesejáveis. Os efeitos secundários dependem, em grande parte, do tipo e extensão do tratamento. Os efeitos secundários podem não ser os mesmos para todas as mulheres, e podem variar de uma sessão de tratamento para a seguinte. Antes de iniciar o tratamento, a equipa médica explicar-lhe-á quais são os possíveis efeitos secundários e poderá dar algumas sugestões para ajudar a lidar com estes efeitos.

Cirurgia
Depois da cirurgia, a cicatrização pode demorar algum tempo; o período de recuperação varia de mulher para mulher. Pode sentir-se desconfortável durante os primeiros dias. Contudo, existem medicamentos para controlar a dor. Antes da cirurgia, deve discutir o plano terapêutico com o seu médico ou enfermeiro. Depois da cirurgia, e se necessário, esse plano pode ser ajustado.
Se for submetida a cirurgia para remover um pequeno tumor localizado na superfície do colo do útero, pode sentir cãibras ou outras dores, hemorragias ou derrame de um líquido.
Se tiver sido submetida a histerectomia, o período de hospitalização pode variar entre alguns dias e uma semana. É normal sentir cansaço ou fraqueza durante algum tempo. Pode sentir náuseas e vómitos e ainda problemas intestinais e de bexiga. O médico pode restringir a sua dieta alimentar, iniciando-a apenas com líquidos e introduzindo, gradualmente, os alimentos sólidos. A maioria das mulheres retoma as suas actividades quotidianas 4 a 8 semanas após a cirurgia.
Após a histerectomia, as mulheres deixam de ter períodos menstruais. Não podem engravidar.
Quando os ovários são removidos, a menopausa ocorre imediatamente. Os afrontamentos e outros sintomas da menopausa causados pela cirurgia, podem ser mais intensos do que os causados por uma menopausa natural. Antes da cirurgia, poderá querer abordar este assunto com o seu médico. Alguns fármacos revelaram ser úteis no controlo destes sintomas, podendo ser mais eficazes se começarem a ser tomados antes da cirurgia.
Após a cirurgia, algumas mulheres podem sentir-se apreensivas relativamente à sua vida sexual. Muitas mulheres acabam por perceber que partilhar estas preocupações com o seu parceiro pode ser benéfico. Os casais poderão querer consultar um conselheiro que os ajude a expressar as suas preocupações.

Radioterapia
Os efeitos secundários dependem sobretudo da dose de radiação e da região a tratar. A radiação emitida para o abdómen e pélvis pode causar náuseas, vómitos, diarreia ou problemas urinários. Os pêlos da zona genital podem cair e a pele da área tratada pode ficar avermelhada, seca e sensível.
Pode sentir secura, prurido ou ardor na vagina. A radiação pode também estreitar a sua vagina. O médico ou enfermeiro podem sugerir formas de aliviar esse desconforto. Existem também formas de expandir a vagina, o que facilitará a realização dos exames de acompanhamento. O seu médico poderá recomendar-lhe que não tenha relações sexuais durante o tratamento. Porém, a maioria das mulheres pode retomar a sua actividade sexual algumas semanas após o tratamento terminar.
É natural que se sinta muito cansada durante a radioterapia, sobretudo nas últimas semanas de tratamento. O repouso é fundamental, embora os médicos recomendem às doentes que se mantenham o mais activas possível.
O seu médico pode sugerir formas de atenuar os efeitos secundários da radioterapia.

Quimioterapia
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem sobretudo dos fármacos e da dose que os doentes recebem. Os fármacos afectam as células cancerígenas e outras células que se dividem rapidamente:
• Células sanguíneas: Estas células combatem a infecção, ajudam o sangue a coagular e transportam oxigénio para todo o organismo. Quando os fármacos afectam as células sanguíneas, os doentes ficam mais susceptíveis a infecções, equimoses e hemorragias e podem sentir-se muito fracos e cansados.
• Células da raiz do cabelo: A quimioterapia pode provocar queda de cabelo. O cabelo volta a nascer, embora o novo cabelo possa ter uma cor e textura ligeiramente diferentes.
• Células que revestem o aparelho digestivo: A quimioterapia pode provocar falta de apetite, náuseas e vómitos, diarreia, feridas na boca e nos lábios.
Os fármacos utilizados no tratamento do cancro do colo do útero podem ainda causar erupções cutâneas, dificuldade de audição, perda de equilíbrio, dores articulares ou inchaço das pernas e dos pés.

0 comentários:

Enviar um comentário

Cancro

No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.

A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.

Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.

O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.



Visita ao Laboratório da Crioestaminal

Visita ao Laboratório da Crioestaminal

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro
Este é o único comprovativo do grupo a dizer a quantia do peditório que realizamos.

Foto de grupo aquando do peditório.