sábado, 5 de junho de 2010
Resultado dos Inquérito sobre o Cancro do Colo do Útero às alunas da escola
Publicada por Oncologia à(s) 08:28 sábado, 5 de junho de 2010Etiquetas: Inquéritos 0 comentários
Inquérito sobre o Cancro do Colo do Útero às alunas da escola
Publicada por Oncologia à(s) 08:23Escola Secundária D.Inês de Castro-Alcobaça
12ºCT-B – Área de Projecto
Inquérito sobre Cancro
1- Qual o cancro que actualmente afecta mais as mulheres?
o Cancro da mama
o Cancro do colo do útero
o Cancro do intestino
o Leucemia.
2- E os homens?
o Cancro do testículo
o Cancro do pulmão
o Cancro da próstata
o Cancro do estômago
3- Quais os agentes que provocam cancro?
o Agentes radioactivos
o Alimentos estragados
o Agentes biológicos
o Stress
4- Conheces a existência da vacina contra o cancro do colo do útero?
o Sim o Não
5- Já iniciaste a vacinação contra o cancro do colo do útero?
o Sim o Não
6- Quais são as formas de contágio deste cancro?
o Beber água contaminada
o Relações sexuais
o Convivência com pessoa infectada
o Estar em contacto com superfícies infectadas
7- O cancro do colo do útero é provocado por:
o Bactérias
o Vírus
o Fungos
o Outro microrganismo
o Não sei
8- Destes sintomas quais são os que estão relacionados com o cancro do colo do útero? (um ou mais)
o Dor de cabeça
o Falta de capacidade respiratória
o Dificuldade em urinar
o Dor durante as relações sexuais
o Dores musculares
o Corrimento vaginal anormal
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Resultado dos inquéritos às mães grávidas aquando da visita aos laboratórios da Crioestaminal
Publicada por Oncologia à(s) 08:171 - O que a motivou a fazer a criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical do seu bebé?
2 - Acha que a preservação das células estaminais é um seguro biológico?
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Resultado dos inquéritos às mães grávidas aquando da visita aos laboratórios da Crioestaminal
Publicada por Oncologia à(s) 08:023 - Sabe quais são as vantagens da criopreservação das células?
5 - Sabe que cuidados deve ter durante a gravidez?
6 - Acha que o tabaco, o álcool e as drogas constituem um perigo para a gravidez?
6 - E que problemas podem provocar no feto?
7 - Acha que o sistema de saúde português responde às necessidades das futuras mães?
8 - Vai escolher fazer um parto natural ou de cesariana?
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Inquérito às mães grávidas aquando da visita aos laboratórios da Crioestaminal
Publicada por Oncologia à(s) 07:572- Acha que a preservação das células estaminais é um seguro biológico?
3- Sabe quais são as vantagens da criopreservação das células?
4- Tem conhecimento das etapas do processo da recolha das células estaminais?
5- Sabe que cuidados deve ter durante a gravidez?
6- Acha que o tabaco, o álcool e as drogas constituem um perigo para a gravidez? E que problemas podem provocar no feto?
7- Acha que o sistema de saúde português responde às necessidades das futuras mães?
8- Vai escolher fazer um parto natural ou de cesariana? Vai querer utilizar epidural?
9- Está preparada para ser mãe?
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terça-feira, 1 de junho de 2010
O cancro é uma doença genética
Publicada por Oncologia à(s) 09:20 terça-feira, 1 de junho de 2010O corpo humano corresponde a uma complexa sociedade composta por milhares e milhares de células que vivem em perfeita harmonia. Para que o corpo seja saudável, todas as células devem colaborar entre si. Porém há células que passam a ter um comportamento diferente, proliferando de modo descontrolado e dando origem a tumores. Estas células acabam por invadir e destruir as células normais.
Todas as alterações de comportamento das células cancerosas são devidas a perturbações no seu material genético ou ADN. No corpo humano adulto, cada órgão mantém a sua forma e tamanho constantes. Isto quer dizer que o número total de células não se altera. Na pele, por exemplo, as células das camadas mais superficiais vão progressivamente morrendo e soltam-se como minúsculas escamas. Há sempre uma nova célula que nasce e que vem substituir a que morre. As células sabem quando se devem reproduzir. Através de um conjunto de sensores que recebem sinais do exterior transmite-se ordem aos genes. O problema acontece quando um destes genes que controla a divisão celular perde a sua estrutura química normal. A alteração química da molécula de ADN faz com que a célula se divida independentemente de receber ou não sinal para o fazer. Assim, o número das células vai progressivamente aumentando, dando origem a um tumor.
Uma cópia com erros
Cada vez que uma célula se divide, tem de copiar todo o seu material genético para a célula filha. Ora, ao fazer essa cópia podem ocorrer erros. Assim, quanto mais vezes uma célula se divide, maior a probabilidade de surgirem erros. Algumas alterações tornam o tumor mais agressivo, dando-lhe capacidade de invadir as células vizinhas e colonizar outros órgãos (formação de metástases).
As alterações genéticas causadoras do cancro, são alterações espontâneas na estrutura química da molécula de ADN, ou erros na cópia do material genético durante a divisão celular. Em qualquer dos casos as alterações ocorrem ao acaso, pelo que seria de esperar que a incidência de cancro fosse semelhante para todas as pessoas. No entanto, quando se estuda a frequência dos vários tipos de cancro na população mundial, detectam-se grandes variações. Por exemplo, o cancro da pele (melanoma) é muito mais frequente na Austrália do que no Japão, o cancro do fígado é muito mais frequente na China do que no Canada, e o cancro da mama é muito mais frequente no Norte da Europa do que na China. Esta grande variação deve-se ao facto de que, para além das modificações químicas aleatórias, o cancro é também causado pela hereditariedade e pelo ambiente (dieta, tabaco, infecção por certos vírus e exposição a radiação).
Quando tem cancro causa hereditária?
Quando vários membros de uma família sofrem de cancro, particularmente se sofrem do mesmo tipo de cancro, este tem causa hereditária. Quando, numa família, o avô paterno sofreu de cancro da próstata, e a prima da mãe teve cancro da mama, provavelmente não há razão para pensar em cancro hereditário. Porém, se a avó materna e uma irmã da mãe tiveram cancro da mama, já se deve suspeitar de cancro da mama hereditário. Quando uma pessoa tem familiares com cancro deve aconselhar-se com o seu médico no sentido de perceber se corre, ou não, risco de vir a ter um cancro hereditário.
Apesar de todos os cancros terem como causa uma serie de alterações genéticas, a grande maioria dos cancros não são hereditários. Nos cancros não hereditários, as alterações genéticas ocorrem ao longo da vida do indivíduo e não são transmissíveis aos seus filhos. Enquanto nos cancros hereditários, as alterações genéticas é passada de pais para filhos. Estas alterações não são, por si só, suficientes para causar cancro, mas aumenta muito a probabilidade de vir a ter cancro.
Entre os cancros com causa hereditária mais frequente encontra-se o cancro do cólon e o cancro da mama.
Quando um médico suspeita de um cancro família, solicita um teste genético para confirmar o diagnóstico. No caso de o teste ser feito a uma pessoa já com cancro, um resultado positivo tem consequências importantes. Primeiro, para o tratamento da própria pessoa (o modo de tratar um cancro hereditário pode ser distinto de tratar um cancro não hereditário). Segundo, para alerta os filhos e filhas dessa pessoa para o risco de terem recebido o gene alterado. Quando uma pessoa saudável (isto é, sem cancro) faz o teste e tem um resultado positivo, esta pessoa passa a ter indicação para fazer um programa de vigilância específico de modo a detectar, o mais precocemente possível, o eventual aparecimento de cancro.
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Saiba como prevenir
Publicada por Oncologia à(s) 09:02O cancro da mama é aquele que mais atinge a mulher. É mais frequente a partir dos 40 anos, mas pode aparecer em qualquer idade. O diagnóstico precoce pode ser decisivo na sua cura. Mesmo quando os sintomas não se manifestam de imediato e evoluem de forma silenciosa
Factores de risco
Hereditariedade: está provado que há incidência familiar no seu aparecimento. A doença transmite-se entre as mulheres de uma família. Sempre que existam casos de cancro da mama, há que os referir ao ginecologista ou médico assistente.
Desequilíbrio hormonal: regra geral, existe uma produção equilibrada de estrogénios e progesterona (hormonas femininas) no ovário, no período compreendido entre a 1º menstruação (menarca) e a menopausa. Ou seja, durante o período fértil da mulher. Quando este equilíbrio se altera, e existe uma produção aumentada de estrogénios, estes, sem a acção de progesterona, podem ter um efeito negativo na mama e provocar cancro. A menarca precoce, a menopausa tardia e o nascimento do primeiro filho numa idade “avançada”podem ser factores de risco e até determinantes no aparecimento do cancro da mama, uma vez que a mulher fabricará estrogénios durante mais anos. A vigilância médica á fundamental, mesmo durante a gravidez, fase em que a produção de estrogénios é elevada.
Ausência de ovulações: as mulheres podem ficar meses sem menstruações, o que aumenta a quantidade de estrogénios e diminui a produção de progesterona. Esta situação, designada por sindroma do ovário poliquístico, constitui um factor de risco para o desenvolvimento do cancro da mama.
Pílula: Hoje em dia as pílulas possuem baixas dosagens de estrogénios (as suficientes para impedirem uma gravidez) associadas a progestativos (derivados da progesterona) para contrabalançar os efeitos negativos dos estrogénios. As pílulas com altas dosagens de estrogénios não são muito comuns. O velho conceito de que a pílula provoca o cancro da mama, pelo menos em teoria está ultrapassado. Em determinadas situações clínicas, como o síndrome do ovário poliquístico, a pílula pode actuar como uma protecção da mama.
Doenças mamárias benignas: algumas doenças da mama, benignas, podem originar alterações que mais tarde evoluem para cancro.
Obesidade: os estrogénios são também produzidos nos tecidos gordos, o que na mulher obesa provoca um aumento do nível de estrogénios, elevando o risco de cancro da mama.
Doenças hepáticas (afecção do fígado): os estrogénios são excretados através do fígado. Um mau funcionamento do órgão pode causar uma deficiente excreção e um consequente aumento dos estrogénios circulantes.
Traumatismos: quando uma mulher se magoa na mama, uma pancada, ou uma queda, se o traumatismo for grande pode transformar-se num hematoma que, por vezes, desaparece casualmente ou pode provocar alterações desencadeadoras do cancro da mama.
Diagnóstico precoce
Condiciona o tratamento e a possível cura. Para isso, há que se ter em atenção os factores de risco, a observação mamária, feita pela mulher e pelo especialista clínico, e os exames (mamografias, ecografias e outros). O auto-exame é fundamental, pois a mulher, melhor que ninguém, conhece a sua própria mama e pode notar alterações. Deve ser efectuado na semana seguinte à menstruação. A observação é realizada em frente ao espelho e a apalpação durante o banho: a pele molhada e ensaboada aumenta a sensibilidade. Existem alguns sinais que podem ser de alerta: mamilo metido para dentro; mamilo com aspecto descamativo, tipo eczema; depressões ou “covas” na mama; inchaços; pele tipo casca de laranja; circulação muito evidente ou qualquer outra alteração no aspecto da mama; corrimentos através dos mamilos; nódulos na mama e também ao nível das axilas e da região supraclavicular. Apertar o braço contra o tronco, em frente ao espelho, pode evidenciar o aparecimento de depressões na mama. A partir dos 40 anos, todas as mulheres devem fazer a primeira mamografia, o antes, se existirem factores de risco. Quanto mais precoce for o diagnóstico maiores serão as armas terapêuticas.
Meios terapêuticos
A cirurgia é o tratamento por excelência, mas não é único. A quimioterapia está principalmente indicada quando já existe propagação do cancro da mama para outras regiões do corpo. A radioterapia e a hormonoterapia são outros exemplos de meios terapêuticos.
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Cancro
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.
O cancro é a proliferação anormal de células.
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.
Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.
O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.