Símbolo de feminilidade e do erotismo, a mama está sujeita a agressões e doenças, algumas de origem cancerosa… aprenda a defender-se
O cancro da mama é aquele que mais atinge a mulher. É mais frequente a partir dos 40 anos, mas pode aparecer em qualquer idade. O diagnóstico precoce pode ser decisivo na sua cura. Mesmo quando os sintomas não se manifestam de imediato e evoluem de forma silenciosa
Factores de risco
Hereditariedade: está provado que há incidência familiar no seu aparecimento. A doença transmite-se entre as mulheres de uma família. Sempre que existam casos de cancro da mama, há que os referir ao ginecologista ou médico assistente.
Desequilíbrio hormonal: regra geral, existe uma produção equilibrada de estrogénios e progesterona (hormonas femininas) no ovário, no período compreendido entre a 1º menstruação (menarca) e a menopausa. Ou seja, durante o período fértil da mulher. Quando este equilíbrio se altera, e existe uma produção aumentada de estrogénios, estes, sem a acção de progesterona, podem ter um efeito negativo na mama e provocar cancro. A menarca precoce, a menopausa tardia e o nascimento do primeiro filho numa idade “avançada”podem ser factores de risco e até determinantes no aparecimento do cancro da mama, uma vez que a mulher fabricará estrogénios durante mais anos. A vigilância médica á fundamental, mesmo durante a gravidez, fase em que a produção de estrogénios é elevada.
Ausência de ovulações: as mulheres podem ficar meses sem menstruações, o que aumenta a quantidade de estrogénios e diminui a produção de progesterona. Esta situação, designada por sindroma do ovário poliquístico, constitui um factor de risco para o desenvolvimento do cancro da mama.
Pílula: Hoje em dia as pílulas possuem baixas dosagens de estrogénios (as suficientes para impedirem uma gravidez) associadas a progestativos (derivados da progesterona) para contrabalançar os efeitos negativos dos estrogénios. As pílulas com altas dosagens de estrogénios não são muito comuns. O velho conceito de que a pílula provoca o cancro da mama, pelo menos em teoria está ultrapassado. Em determinadas situações clínicas, como o síndrome do ovário poliquístico, a pílula pode actuar como uma protecção da mama.
Doenças mamárias benignas: algumas doenças da mama, benignas, podem originar alterações que mais tarde evoluem para cancro.
Obesidade: os estrogénios são também produzidos nos tecidos gordos, o que na mulher obesa provoca um aumento do nível de estrogénios, elevando o risco de cancro da mama.
Doenças hepáticas (afecção do fígado): os estrogénios são excretados através do fígado. Um mau funcionamento do órgão pode causar uma deficiente excreção e um consequente aumento dos estrogénios circulantes.
Traumatismos: quando uma mulher se magoa na mama, uma pancada, ou uma queda, se o traumatismo for grande pode transformar-se num hematoma que, por vezes, desaparece casualmente ou pode provocar alterações desencadeadoras do cancro da mama.
Diagnóstico precoce
Condiciona o tratamento e a possível cura. Para isso, há que se ter em atenção os factores de risco, a observação mamária, feita pela mulher e pelo especialista clínico, e os exames (mamografias, ecografias e outros). O auto-exame é fundamental, pois a mulher, melhor que ninguém, conhece a sua própria mama e pode notar alterações. Deve ser efectuado na semana seguinte à menstruação. A observação é realizada em frente ao espelho e a apalpação durante o banho: a pele molhada e ensaboada aumenta a sensibilidade. Existem alguns sinais que podem ser de alerta: mamilo metido para dentro; mamilo com aspecto descamativo, tipo eczema; depressões ou “covas” na mama; inchaços; pele tipo casca de laranja; circulação muito evidente ou qualquer outra alteração no aspecto da mama; corrimentos através dos mamilos; nódulos na mama e também ao nível das axilas e da região supraclavicular. Apertar o braço contra o tronco, em frente ao espelho, pode evidenciar o aparecimento de depressões na mama. A partir dos 40 anos, todas as mulheres devem fazer a primeira mamografia, o antes, se existirem factores de risco. Quanto mais precoce for o diagnóstico maiores serão as armas terapêuticas.
Meios terapêuticos
A cirurgia é o tratamento por excelência, mas não é único. A quimioterapia está principalmente indicada quando já existe propagação do cancro da mama para outras regiões do corpo. A radioterapia e a hormonoterapia são outros exemplos de meios terapêuticos.
O cancro da mama é aquele que mais atinge a mulher. É mais frequente a partir dos 40 anos, mas pode aparecer em qualquer idade. O diagnóstico precoce pode ser decisivo na sua cura. Mesmo quando os sintomas não se manifestam de imediato e evoluem de forma silenciosa
Factores de risco
Hereditariedade: está provado que há incidência familiar no seu aparecimento. A doença transmite-se entre as mulheres de uma família. Sempre que existam casos de cancro da mama, há que os referir ao ginecologista ou médico assistente.
Desequilíbrio hormonal: regra geral, existe uma produção equilibrada de estrogénios e progesterona (hormonas femininas) no ovário, no período compreendido entre a 1º menstruação (menarca) e a menopausa. Ou seja, durante o período fértil da mulher. Quando este equilíbrio se altera, e existe uma produção aumentada de estrogénios, estes, sem a acção de progesterona, podem ter um efeito negativo na mama e provocar cancro. A menarca precoce, a menopausa tardia e o nascimento do primeiro filho numa idade “avançada”podem ser factores de risco e até determinantes no aparecimento do cancro da mama, uma vez que a mulher fabricará estrogénios durante mais anos. A vigilância médica á fundamental, mesmo durante a gravidez, fase em que a produção de estrogénios é elevada.
Ausência de ovulações: as mulheres podem ficar meses sem menstruações, o que aumenta a quantidade de estrogénios e diminui a produção de progesterona. Esta situação, designada por sindroma do ovário poliquístico, constitui um factor de risco para o desenvolvimento do cancro da mama.
Pílula: Hoje em dia as pílulas possuem baixas dosagens de estrogénios (as suficientes para impedirem uma gravidez) associadas a progestativos (derivados da progesterona) para contrabalançar os efeitos negativos dos estrogénios. As pílulas com altas dosagens de estrogénios não são muito comuns. O velho conceito de que a pílula provoca o cancro da mama, pelo menos em teoria está ultrapassado. Em determinadas situações clínicas, como o síndrome do ovário poliquístico, a pílula pode actuar como uma protecção da mama.
Doenças mamárias benignas: algumas doenças da mama, benignas, podem originar alterações que mais tarde evoluem para cancro.
Obesidade: os estrogénios são também produzidos nos tecidos gordos, o que na mulher obesa provoca um aumento do nível de estrogénios, elevando o risco de cancro da mama.
Doenças hepáticas (afecção do fígado): os estrogénios são excretados através do fígado. Um mau funcionamento do órgão pode causar uma deficiente excreção e um consequente aumento dos estrogénios circulantes.
Traumatismos: quando uma mulher se magoa na mama, uma pancada, ou uma queda, se o traumatismo for grande pode transformar-se num hematoma que, por vezes, desaparece casualmente ou pode provocar alterações desencadeadoras do cancro da mama.
Diagnóstico precoce
Condiciona o tratamento e a possível cura. Para isso, há que se ter em atenção os factores de risco, a observação mamária, feita pela mulher e pelo especialista clínico, e os exames (mamografias, ecografias e outros). O auto-exame é fundamental, pois a mulher, melhor que ninguém, conhece a sua própria mama e pode notar alterações. Deve ser efectuado na semana seguinte à menstruação. A observação é realizada em frente ao espelho e a apalpação durante o banho: a pele molhada e ensaboada aumenta a sensibilidade. Existem alguns sinais que podem ser de alerta: mamilo metido para dentro; mamilo com aspecto descamativo, tipo eczema; depressões ou “covas” na mama; inchaços; pele tipo casca de laranja; circulação muito evidente ou qualquer outra alteração no aspecto da mama; corrimentos através dos mamilos; nódulos na mama e também ao nível das axilas e da região supraclavicular. Apertar o braço contra o tronco, em frente ao espelho, pode evidenciar o aparecimento de depressões na mama. A partir dos 40 anos, todas as mulheres devem fazer a primeira mamografia, o antes, se existirem factores de risco. Quanto mais precoce for o diagnóstico maiores serão as armas terapêuticas.
Meios terapêuticos
A cirurgia é o tratamento por excelência, mas não é único. A quimioterapia está principalmente indicada quando já existe propagação do cancro da mama para outras regiões do corpo. A radioterapia e a hormonoterapia são outros exemplos de meios terapêuticos.
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