Durante muito tempo, recomendou-se às mulheres que examinassem e palpassem os seios uma vez por mês, para detectar mais rapidamente certas anomalias. Agora, a utilidade do auto-exame foi posta em causa. Os estudos levados a cabo não conseguiram demonstrar nenhum benefício em termos de mortalidade por cancro da mama. Geralmente, quando o cancro é detectável através do auto-exame, já é muito volumoso. Certos estudos suspeitam mesmo, que o auto-exame mensal tenha mais inconvenientes do que vantagens. Tal deve-se a elevado número de falsos problemas detectados, que originam angústias frequentes e levam a demasiados exames complementares sem utilidade. O auto-exame deve ser, então, desaconselhado? É difícil responder. Sem dúvida, este exame permite, em alguns casos, encontrar cancros mais cedo. Mas, infelizmente, o diagnóstico precoce nem sempre significa um tratamento mais eficaz. Assim, o auto-exame pode ter consequências positivas para algumas mulheres, mas estas não serem suficientes para superar os inconvenientes para a população em geral. Por exemplo, as mulheres podem tornar-se reféns do exame, passando por um ritual mensal de ansiedade psicológica que, muitas vezes, acaba no consultório do médico com um pedido de exames de diagnóstico. Se mesmo assim, decidir fazer o auto-exame, convêm fazê-lo a seguir ao período menstrual, altura em que a mama é menos granulosa e densa.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
AUTO-EXAME EM CAUSA
Publicada por Oncologia à(s) 11:22 sexta-feira, 14 de maio de 2010Etiquetas: noticias
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Cancro
No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.
O cancro é a proliferação anormal de células.
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.
Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.
O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.
A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.
O cancro é a proliferação anormal de células.
O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.
Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.
Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.
O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.
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