As pessoas que desenvolvem cancro da bexiga têm maior probabilidade de apresentar determinados factores de risco. Um factor de risco é algo que aumenta a possibilidade de vir a desenvolver uma doença.
A partir dos estudos realizados, foi possível definir os seguintes factores de risco para o cancro da bexiga:
• Idade. A probabilidade de desenvolver cancro da bexiga aumenta com a idade. As pessoas com menos de 40 anos raramente manifestam esta doença.
• Tabagismo. O tabaco é um dos principais factores de risco. Os fumadores de cigarros têm uma probabilidade duas a três vezes superior de desenvolver cancro da bexiga do que os não fumadores. Os fumadores de cachimbo e charutos apresentam também um risco acrescido.
• Profissão. Alguns profissionais estão em maior risco de desenvolver cancro da bexiga devido à presença de carcinogénios no local de trabalho. Os trabalhadores da indústria da borracha, química e das peles são grupos de risco, assim como os cabeleireiros, maquinistas, operários metalúrgicos, tipógrafos, pintores, trabalhadores têxteis e camionistas.
• Infecções. Estar infectado com determinados parasitas aumenta o risco de cancro da bexiga. Estes parasitas são mais frequentes em regiões tropicais.
• Tratamento com ciclofosfamida ou arsénico. Estes fármacos são utilizados no tratamento do cancro e de outras patologias e aumentam o risco de cancro da bexiga.
• Raça. Os indivíduos da raça caucasiana registam uma incidência de cancro da bexiga duas vezes superior à da raça afro-americana e hispânica. Os indivíduos da raça asiática apresentam a menor taxa de incidência.
• Sexo. Os homens têm uma probabilidade duas a três vezes superior de desenvolver cancro da bexiga do que as mulheres.
• Antecedentes familiares. As pessoas com familiares que tiveram cancro da bexiga têm maior probabilidade de desenvolver a doença. Os investigadores estão a estudar alterações em determinados genes que podem aumentar o risco de cancro da bexiga.
• Antecedentes pessoais de cancro da bexiga. As pessoas que já tenham tido cancro da bexiga têm maior probabilidade de desenvolver novamente a doença.
SINTOMAS
• Sangue na urina (a urina apresenta uma coloração que pode variar entre o avermelhado e o vermelho intenso);
• Dor durante a micção;
• Micção frequente, ou sensação de necessidade de urinar sem o conseguir.
DIAGNÓSTICO
Se uma pessoa apresentar sintomas que possam indiciar um cancro da bexiga, o médico deve verificar os sinais gerais de saúde e pode pedir a realização de análises laboratoriais A pessoa poderá ter de se submeter a um ou mais dos seguintes procedimentos:
• Exame físico. O médico palpa o abdómen e a pélvis, procurando a existência de um possível tumor O exame físico pode incluir um exame rectal ou vaginal.
• Análises à urina. O laboratório verifica a presença de sangue, células cancerígenas e outros sinais de doença na urina.
• Pielograma intravenoso. O médico injecta um contraste num vaso sanguíneo Este contraste junta-se à urina, fazendo com que a bexiga seja visível nos raios-X.
• Cistoscopia. O médico utiliza um tubo fino com iluminação (cistoscópio) para examinar directamente o interior da bexiga Seguidamente, insere o cistoscópio na bexiga através da uretra, a fim de examinar o revestimento da bexiga Para este exame pode ser necessário administrar anestesia. Com a ajuda do cistoscópio, o médico colhe amostras de tecido que serão, posteriormente, examinadas ao microscópio por um patologista À colheita de tecido para a pesquisa de células cancerígenas dá-se o nome de biópsia. Em muitos casos, a biópsia é a única forma segura de determinar a existência de cancro. Num pequeno número de doentes em que, durante a biópsia, é removida toda a zona afectada, o cancro da bexiga é diagnosticado e tratado num procedimento único.
ESTADIAMENTO
Depois de diagnosticado o cancro de bexiga, o médico deverá avaliar o estadio ou a extensão da doença, de modo a delinear o melhor tratamento. A determinação do estadio é uma pesquisa exaustiva, na tentativa de descobrir se o cancro invadiu a parede da bexiga, se a doença se disseminou e, se for esse o caso, para que partes do organismo.
O médico pode determinar o estadio de evolução do cancro da bexiga no momento do diagnóstico ou após a realização de exames adicionais, que podem incluir exames de imagiologia: TAC, ressonância magnética (RM), espectrograma, pielograma intravenoso, cintigrafia óssea ou raio-X torácico. Por vezes, só é possível determinar o estadio da doença durante a cirurgia.
CIRURGIA
A cirurgia é um tratamento comum no cancro da bexiga. O tipo de cirurgia depende muito do estadio e do grau do tumor. O médico pode explicar cada tipo de cirurgia e determinar qual a mais adequada para o doente:
Ressecção transuretral (RTU): o médico pode tratar cancros da bexiga em estadio precoce (superficiais) através da ressecção transuretral (RTU). Durante a RTU, é inserido um cistoscópio na bexiga através da uretra utilizando, depois, uma ferramenta com um pequeno arame em forma de anel na extremidade, para remover o cancro e queimar, através de corrente eléctrica, as células cancerígenas remanescentes; este procedimento é designado por fulguração. O doente pode ter de ser hospitalizado e necessitar de anestesia. Depois da RTU, os doentes podem ainda receber quimioterapia ou terapia biológica.
Cistectomia radical: nos cancros da bexiga invasivos, o tipo de cirurgia mais comum é a cistectomia radical. Os médicos optam por este tipo de cirurgia quando um cancro superficial afecta uma grande parte da bexiga. A cistectomia radical consiste na remoção total da bexiga, gânglios linfáticos adjacentes, parte da uretra e órgãos adjacentes que possam conter células cancerígenas. Nos homens, os órgãos adjacentes removidos são a próstata, a vesícula seminal e parte dos canais deferentes. Nas mulheres, são removidos o útero, os ovários, as trompas de falópio e parte da vagina.
Cistectomia segmentar: nalguns casos, pode apenas ser removida parte da bexiga, através de um procedimento designado por cistectomia segmentar. Em geral, o médico opta por este tipo de cirurgia quando o cancro é de baixo grau e apenas invadiu uma parte da parede da bexiga.
Por vezes, quando o cancro já se disseminou para o exterior da bexiga e não pode ser completamente removido, o cirurgião remove a bexiga mas não tenta remover a totalidade do cancro. O cirurgião pode, ainda, não remover a bexiga mas criar uma outra via de saída da urina. O objectivo da cirurgia pode ser o de aliviar o bloqueio urinário ou outros sintomas causados pelo cancro.
Quando a totalidade da bexiga é removida, o cirurgião cria outro canal para a saída da urina. O doente pode usar um saco no exterior do corpo ou o cirurgião pode criar uma bolsa no interior do corpo, utilizando parte do intestino.
RADIOTERAPIA
A radioterapia (terapia por radiação) utiliza raios de alta energia para matar as células cancerígenas. À semelhança da cirurgia, a radioterapia é uma terapia local que apenas afecta as células cancerígenas na área tratada.
Alguns doentes podem receber radioterapia antes da cirurgia para reduzir a dimensão do tumor. Outros podem receber este tratamento após a cirurgia para matar as células cancerígenas que possam ter restado nessa área. Por vezes, a radioterapia substitui a cirurgia em doentes que não podem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos.
São utilizados dois tipos de radioterapia para tratar o cancro da bexiga:
Radiação externa: a radiação é aplicada com um aparelho de grande dimensão que dirige a radiação para a área do tumor. A maioria das pessoas que recebe radiação externa é tratada 5 dias por semana durante 5 a 7 semanas, em regime de ambulatório. Esta calendarização ajuda a proteger células e tecidos saudáveis, uma vez que a dose total de radiação é distribuída ao longo de vários dias. O período de tratamento pode ser menor se a radiação externa for administrada juntamente com implantes radioactivos.
Radiação interna: é colocado um pequeno recipiente contendo uma substância radioactiva na bexiga através da uretra e da realização de uma incisão no abdómen. Durante este tratamento, o doente fica hospitalizado alguns dias. Para proteger as outras pessoas da exposição à radiação, os doentes não podem ter visitas ou só podem tê-las durante um curto período de tempo, enquanto o implante estiver aplicado. Uma vez removido o implante, não fica qualquer radioactividade no organismo. Alguns doentes com cancro da bexiga recebem os dois tipos de radioterapia.
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QUIMIOTERAPIA
A quimioterapia utiliza fármacos para matar as células cancerígenas. Pode ser utilizado apenas um fármaco ou uma combinação de fármacos.
Em doentes com cancro da bexiga superficial, o médico pode recorrer à quimioterapia intravesical, depois de remover o cancro por RTU. Trata-se de uma terapia local, em que é inserido um tubo (catéter) através da uretra de forma a introduzir fármacos líquidos na bexiga. Os fármacos permanecem na bexiga durante várias horas e afectam sobretudo as células da bexiga. Habitualmente, o tratamento realiza-se uma vez por semana, durante várias semanas. Por vezes, os tratamentos são administrados uma ou várias vezes por mês, durante um período que pode ir até um ano.
Se o cancro tiver invadido profundamente a bexiga ou se se tiver disseminado para os gânglios linfáticos ou outros órgãos, o médico pode administrar fármacos através de uma veia. Este tratamento é designado por quimioterapia intravenosa. Trata-se de uma terapêutica sistémica, o que significa que os fármacos circulam na corrente sanguínea, atingindo praticamente todas as regiões do organismo. Em geral, os fármacos são administrados em ciclos de tratamento, de modo a que haja um período de recuperação, a seguir a cada período de tratamento.
O doente pode receber apenas quimioterapia ou uma combinação com cirurgia, radioterapia ou ambas. Habitualmente, a quimioterapia é administrada num hospital, clínica ou consultório médico, em regime de ambulatório. Contudo, dependendo dos fármacos administrados e do estado geral de saúde, o doente pode necessitar de ser hospitalizado por um curto período.
IMUNOTERAPIA
Terapia biológica (também designada por imunoterapia): utiliza as capacidades naturais do organismo (sistema imunitário) para combater o cancro. A terapia biológica é utilizada mais frequentemente depois de RTU e em caso de cancro superficial da bexiga; ajuda a prevenir recidivas do cancro. O médico pode recorrer à terapia biológica intravesical com solução BCG. A solução BCG contém bactérias vivas e enfraquecidas. As bactérias estimulam o sistema imunitário para matar as células cancerígenas na bexiga. É utilizado um catéter para introduzir a solução na bexiga. O doente deverá manter a solução na bexiga durante cerca de 2 horas. Em geral, o tratamento com BCG realiza-se uma vez por semana, durante 6 semanas.
EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSIVEIS
Tendo em conta que o tratamento do cancro pode danificar células e tecidos saudáveis, podem ocorrer, por vezes, efeitos indesejáveis. Estes efeitos dependem de vários factores, designadamente do tipo e extensão do tratamento. Os efeitos adversos podem não ser os mesmos para todas as pessoas e podem, inclusivamente, variar entre as diversas sessões de tratamento. Os médicos e enfermeiros irão explicar quais os possíveis efeitos do tratamento e como lidar com eles.
Cirurgia
Alguns dias depois da ressecção transuretral (RTU), os doentes podem apresentar sangue na urina e dificuldade ou dor na micção. Tirando isso, a RTU, por norma, causa poucos problemas.
Depois da cistectomia, a maioria dos doentes sente desconforto nos primeiros dias. Contudo, existem medicamentos que ajudam a controlar a dor. Os doentes devem conversar com o médico ou enfermeiro sobre soluções para aliviar a dor. Também é comum sentir cansaço ou fraqueza durante algum tempo. O período de tempo para a recuperação de uma operação varia de pessoa para pessoa.
Depois de uma cistectomia segmentar, os doentes podem não ter capacidade para reter a mesma quantidade de urina na bexiga do que anteriormente, pelo que sentirão necessidade de urinar com maior frequência. Na maioria dos casos, este problema é temporário, embora alguns doentes possam apresentar alterações mais duradouras ao nível do volume de urina que conseguem reter.
Nos casos em que a bexiga é removida por cirurgia, é necessário proceder a novas formas de armazenar e expelir a urina. Num método comum, o cirurgião utiliza uma porção do intestino delgado do doente para formar um novo tubo através do qual a urina possa passar. O cirurgião liga uma das extremidades do tubo aos ureteres e a outra extremidade a uma nova abertura na parede do abdómen. Esta abertura tem o nome de estoma. Sobre o estoma é encaixado um saco achatado, para recolher a urina, que é fixado com um adesivo especial. A operação para criar o estoma é designada por urostomia ou ostomia. Na secção “Reabilitação” encontrará mais informações sobre os cuidados a ter com o estoma.
Em alguns doentes, o médico consegue utilizar uma parte do intestino delgado para criar, no interior do corpo, uma bolsa de depósito (designada por bolsa continente). A urina é recolhida na bolsa em vez de ir para o saco. O cirurgião liga a bolsa à uretra ou ao estoma. Se a bolsa for ligada ao estoma, o doente deverá utilizar um catéter para drenar a urina.
A cirurgia do cancro da bexiga pode afectar a função sexual do doente. Considerando que numa cistectomia radical são removidos o útero e os ovários, deixará de ser possível a doente engravidar. Além disso, a menopausa “surge” imediatamente. Os afrontamentos e outros sintomas da menopausa causados pela cirurgia podem ser mais intensos do que numa menopausa natural. Muitas mulheres recebem terapia hormonal de substituição (THS) para aliviar estes problemas. Se, durante a cistectomia radical, for removida parte da vagina, pode haver dificuldade nas relações sexuais.
Anteriormente, depois de uma cistectomia radical, quase todos os homens ficavam impotentes. No entanto, o aperfeiçoamento da cirurgia tornou possível evitar este problema nalguns homens. Os homens aos quais tenham sido removidas a glândula prostática e as vesículas seminais deixam de produzir sémen, passando a ter orgasmos secos. Os homens que desejarem ser pais podem optar por conservar o esperma num banco de esperma, antes da cirurgia, ou proceder a uma recuperação do esperma, após a cirurgia.
É natural que o doente tenha preocupações relativamente aos efeitos da cirurgia do cancro da bexiga na sexualidade. Os doentes poderão querer conversar com o médico sobre os possíveis efeitos secundários e a sua provável duração. Independentemente das perspectivas, os doentes e seus parceiros devem falar sobre os seus sentimentos e ajudar-se mutuamente de forma a descobrir novas formas de viver a intimidade, durante e após o tratamento.
Radioterapia
Os efeitos secundários da radioterapia dependem, sobretudo, da dose do tratamento e da região a tratar. Na generalidade, os doentes ficam muito cansados durante a radioterapia, sobretudo nas últimas semanas de tratamento. O repouso é fundamental, embora os médicos recomendem aos doentes que se mantenham tão activos quanto possível.
A radiação externa pode escurecer ou dar um tom “bronzeado” à pele na região tratada. A maioria dos doentes perdem o cabelo/pêlos na região tratada e a pele fica avermelhada, seca, sensível, podendo causar algum prurido. Estes problemas são temporários e podem ser aliviados.
A radioterapia na região do abdómen pode provocar náuseas, vómitos, diarreia ou desconforto urinário. O médico pode sugerir medicamentos destinados a atenuar estes problemas.
A radioterapia pode, ainda, provocar uma diminuição do número de glóbulos brancos, ou seja, das células que protegem o organismo contra infecções. Se a contagem sanguínea for baixa, o médico ou o enfermeiro pode recomendar formas de evitar contrair uma infecção. Além disso, o doente pode suspender o tratamento com radioterapia até se registar uma melhoria na contagem sanguínea. O médico controlará regularmente a contagem sanguínea do doente e, se necessário, fará alterações ao programa de tratamento.
O tratamento do cancro da bexiga por radiação pode afectar a sexualidade, tanto no homem como na mulher. As mulheres podem sentir secura vaginal, ao passo que os homens podem sentir dificuldades em termos de erecção.
Embora os efeitos secundários da radioterapia possam ser penosos, é possível tratá-los ou controlá-los.
Na maioria dos casos, os efeitos secundários são transitórios.
Quimioterapia
Os efeitos secundários da quimioterapia dependem sobretudo dos fármacos e da dose que os doentes recebem, bem como da forma como são administrados. Além disso, tal como nos outros tipos de tratamento, os efeitos secundários variam de doente para doente.
Os fármacos anti-neoplásicos que são introduzidos na bexiga causam irritação e algum desconforto ou hemorragia durante alguns dias após o tratamento. Alguns fármacos podem causar erupções cutâneas quando entram em contacto com a pele ou órgãos genitais.
A quimioterapia sistémica ataca as células em divisão rápida, inclusivamente as células sanguíneas. As células sanguíneas combatem as infecções, ajudam o sangue a coagular e transportam oxigénio a todo o organismo. Quando os fármacos anti-neoplásicos danificam células sanguíneas saudáveis, os doentes ficam mais susceptíveis a infecções, equimoses ou hemorragias e podem ter menos energia. As células da raiz do cabelo e as que revestem internamente o tracto digestivo também se dividem rapidamente. Como tal, os doentes podem perder o cabelo e manifestar outros efeitos secundários tais como perda de apetite, náuseas e vómitos ou feridas na boca. Regra geral, estes efeitos secundários desaparecem gradualmente durante os períodos de recuperação entre tratamentos ou após o tratamento terminar.
Alguns fármacos utilizados no tratamento do cancro da bexiga podem causar lesões a nível renal. Para proteger os rins, os doentes necessitam de ingerir muitos líquidos. Podem ser administrados ao doente líquidos por via intravenosa, antes e depois do tratamento. O doente pode necessitar também de beber muitos líquidos durante o tratamento com estes fármacos.
Alguns fármacos anti-neoplásicos podem ainda causar formigueiro nos dedos, zumbidos nos ouvidos ou perda de audição. Estes problemas poderão desaparecer após o tratamento terminar.
Terapia Biológica
A terapia com BCG pode causar irritação na bexiga. Os doentes podem sentir uma necessidade urgente e frequente de urinar, ou ainda, dores sobretudo ao urinar e cansaço. Alguns doentes podem ter sangue na urina, náuseas, febre baixa ou arrepios
A REABILITAÇÃO APÓS O TRATAMENTO
A reabilitação é uma etapa muito importante no tratamento do cancro. A equipa de cuidados de saúde faz tudo ao seu alcance para ajudar o doente a retomar o mais rapidamente possível a sua actividade normal.
Os doentes com estoma têm de aprender a cuidar do mesmo e podem beneficiar da ajuda de terapeutas especializados ou de enfermeiros. Estes técnicos visitam frequentemente os doentes antes da cirurgia, a fim de esclarecer as suas expectativas. Ensinam aos doentes quais os cuidados a ter consigo próprios e com os seus estomas após a cirurgia.
Estes técnicos conversam com os doentes sobre questões relacionadas com o estilo de vida, designadamente preocupações de ordem emocional, física e sexual. Muitas vezes, podem dar informações úteis sobre recursos e grupos de apoio.
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