quarta-feira, 12 de maio de 2010

CANCRO DO PANCREAS - DPC4 TRAZ ESPERANÇA

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um gene associado ao aparecimento de metade dos cancros do pâncreas acaba de ser descoberto por investigadores da Universidade Johns Hopkins (EUA), que descrevem os seus resultados na revista “Science”. O cancro do pâncreas, que afecta cerca de 30.000 pessoas por ano nos Estados Unidos, é extremamente agressivo. Só um em cada 500 casos é tratável cirurgicamente, tendo na esmagadora maioria dos casos já criado metástases quando é detectado. Em geral, os doentes morrem em menos de dois meses e a taxa de sobrevivência a cinco anos é inferior a um por centro. Daí a importância de se perceber os mecanismos que dão origem a este cancro, de forma a conseguir um dia preveni-lo. A descoberta agora anunciada poderá representar um importante passo nesse sentido. Scott Kern e os seus colegas descobriram um gene, que denominaram DPC4, no cromossoma humano nº 18e que se encontra mutado ou ausente em cerca de 50 por centro dos tumores malignos do pâncreas examinados por eles. O DPC4 não é um gene de predisposição a este cancro, mas antes um gene “supressor” de tumores. Segundo os cientistas, ele parece estar implicado num sistema de inibição do crescimento celular e a sua inactivação contribui para a proliferação descontrolada característica das células cancerosas.


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Cancro

No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.

A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.

Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.

O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.



Visita ao Laboratório da Crioestaminal

Visita ao Laboratório da Crioestaminal

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro
Este é o único comprovativo do grupo a dizer a quantia do peditório que realizamos.

Foto de grupo aquando do peditório.