sábado, 22 de maio de 2010

DESCOBERTAS PROTEINAS QUE ALIMENTAM TUMORES

sábado, 22 de maio de 2010

Mais de 50 ratinhos desprovidos de duas proteínas envolvidas no processo de angiogénese – um processo natural do qual os tumores se alimentam – ficaram praticamente imunes ao desenvolvimento de tumores. A experiência, publicada na revista cientifica “Nature” por uma equipa de investigadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center de Nova York (EUA), vem comprovar o que outros cientistas já defendiam: o estudo da angiogénese é o caminho certo para a descoberta de novas terapias.

O sucesso dos tumores deve-se, em parte, ao assalto que estes promovem à angiogénese – um mecanismo que possibilita a formação dos novos vasos sanguíneos que os tumores que precisam para se alimentar e crescer. Explica-se assim a razão pela qual os cientistas estão há tanto tempo tão interessados em controlar e compreender melhor este mecanismo, o que poderia levar ao desenvolvimento de novos medicamentos contra o cancro. A equipa de investigadores do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center analisou as funções de duas proteínas – a Id1 e Id3, que já se sabia estarem, envolvidas em alguns passos de um processo chamado transcrição.

Em trabalhos anteriores já se tinha verificado que a interrupção da comunicação entre os genes e estas duas proteínas em ratinhos geneticamente modificados provocava problemas de crescimento e desenvolvimento a vários níveis. Mas o que a equipa descobriu, que nunca tinha sido constatado até hoje, é que estas proteínas são necessárias no processo de angiogenese ao nível do sistema nervoso central. Lembrando o papel da angiogénese no desenvolvimento dos tumores, os cientistas verificaram que se reduzissem a quantidade destas proteínas inibiam o desenvolvimento do cancro e abriam a porta a novas possibilidades de tratamentos.

Dos 57 ratinhos estudados – a que se retiraram os genes que ordenam a produção destas proteínas e se injectaram 100 milhões de células cancerosas -, a equipa observou que muitos não desenvolveram cancro. Os tumores que se desenvolveram não cresceram nem se disseminaram.


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Cancro

No mundo inteiro, milhões de pessoas vivem com o diagnóstico de cancro.

A investigação constante, numa área de intervenção tão importante como o cancro é, inquestionavelmente, necessária. Cada vez se sabe mais sobre as suas causas, sobre a forma como se desenvolve e cresce, ou seja, como progride. Estão, também, a ser estudadas novas formas de o prevenir, detectar e tratar, tendo sempre em atenção a melhoria da qualidade de vida das pessoas com cancro, durante e após o tratamento.

O cancro é a proliferação anormal de células.

O cancro tem início nas células; um conjunto de células forma um tecido e, por sua vez, os tecidos formam os órgãos do nosso corpo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células. No seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células.

Algumas vezes, este processo ordeiro e controlado corre mal: formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor mas, nem todos os tumores correspondem a cancro.

Nos países da Europa e América do Norte o cancro mais frequente no homem tem sido o da próstata e o cancro mais mortal no homem tem sido o do pulmão; o cancro mais frequente na mulher é o da mama e o cancro mais mortal na mulher é o do pulmão.

O tempo é determinante no combate ao cancro. Informe-se e, pela sua saúde, consulte o médico quando suspeitar dessa situação. Quanto mais cedo for detectado, maior a probabilidade de cura do cancro.



Visita ao Laboratório da Crioestaminal

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Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro

Peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro
Este é o único comprovativo do grupo a dizer a quantia do peditório que realizamos.

Foto de grupo aquando do peditório.